A Polícia Federal emitiu uma notificação ao ex-ministro Anderson Torres, solicitando a restituição de R$ 87,5 milhões relativos aos atendimentos recebidos durante o período de mais de três meses em que esteve em prisão preventiva.
Torres, que é delegado afastado da PF, recebe uma remuneração mensal brutal de R$ 30 mil. A corporação estabeleceu um prazo de 30 dias para que ele faça o pagamento.
A equipe de defesa de Torres anunciou na quinta-feira (27/07) que contestará a suspensão de seu salário dentro do prazo legal estabelecido.
O advogado Eumar Novacki sustentou que o Supremo Tribunal Federal (STF) possui o entendimento de que “durante o período em que o servidor público esteve em prisão preventiva, não é permitido a suspensão ou cobrança de sua prisão preventiva”.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, concedeu liberdade provisória para Torres no dia 11/05. A defesa do ex-ministro reiterou o pedido de liberdade, alegando uma piora em seu estado mental durante o período de detenção