Amarildo da Costa de Oliveira (42), preso em um presídio federal no Paraná, afirmou que está há quase um ano sem ver a família e sabe porque está preso, mas negou o crime.
Jefferson da Silva Lima (32) foi o segundo réu a ser ouvido. Preso na penitenciária federal de Mato Grosso, ele se negou a responder onde mora e não respondeu se teria contato com os advogados. Também disse que sente falta da família e que não sabe o porquê de estar em um presídio federal.
Os réus acusados de matar o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, se recusaram a responder as perguntas relacionadas ao crime e pediram transferência para presídios no Amazonas, durante audiência na quinta-feira (27/07). A audiência aconteceu na cidade de Tabatinga, no Amazonas.
Oseney de Costa de Oliveira também disse que ficaria em silêncio e que só falaria com a defesa pessoalmente.
O juiz do caso, Wendelson Pereira Pessoas, deu prazo de dez dias para as alegações finais. A Justiça analisa a materialidade do crime e indícios de autoria, para decidir se os réus serão levados a júri popular.